domingo, 5 de fevereiro de 2012

poesia do poeta santacruzense Adriano Bezerra

 ASSIM DIZ O SERTANEJO

Meu sustento vem do chão
Vem do cabo da inxada,
Da  xibanca, do facão,
Da pá, da foice amolada,
Da trincha, da roçadêra,
Machado e campinadêra,
E é com esse maquináro
Tudo muvido no braço
Que trabaio e sempre faço
Todo mês o meu saláro.

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